Capa com e sem Photoshop

Esta semana eu recebi a revista Estilo de Vida do mês de julho, e quando vi cheguei a me assustar.

Todo mundo sabe que as fotos, não só as da capa, mas todas (ou 99,9%) passam por tratamentos de imagem, mas esse mês eles pegaram pesado. Eu e todo mundo pra quem eu mostrei a capa, franzimos a sobrancelha, olhamos mais de perto… tem alguma coisa diferente aí…

Não encontrei uma foto melhor na internet, então fotografei a minha revista mesmo.
Estão percebendo o que eu disse?

Carregaram na dose do Photoshop, não? Tem uma coisa artificial nessa capa (e no conteúdo da matéria com ela também) que está incomodando…

Aí…

Hoje eu fui a um consultório e me deparei com a revista Cláudia deste mês. Mesma editora Abril, mesmo mês e olha só:

Aqui não está tão nítido, mas achei essas fotos também:

Não sei se estão percebendo a diferença por aqui, mas na revista é muito claro. As ruguinhas da Fátima Bernardes estão à mostra, sua maquiagem está linda, na minha opinião perfeita, mas nem por isso esconde os sinais do tempo.
Até devem ter feito algum tipo de tratamento de imagem, mas não ficou artificial como a outra.
Fotos como essas da Fátima Bernardes nos aproximam mais, tanto da revista quanto da pessoa mesmo. Vemos que elas são como a gente, do mesmo material, com pele que enruga, que mancha, que tem espinha. Não estou dizendo que as fotos devem ter tudo isso, claro que não, mas essa perfeição que a mídia vende e que NUNCA poderemos alcançar, chega uma hora que cansa. Cansa e causa antipatia.

Só pra comparar, olhem as fotos da Isis Valverde na matéria de capa da Estilo:

Bonitinha, mas de plástico.

Beijos!!